
À medida que avançamos na idade, são muitos os desafios que temos que enfrentar: a morte de familiares e amigos, problemas de saúde, adaptação à reforma, entre muitos outros.
Vacinação contra a doença pneumocócica: reduzir os riscos de pneumonia aguda

Quem não teve uma "grande bronquite" durante o inverno?
Tal pode fazer sugerir que por ser habitual não é assim uma situação grave. Esta bactéria, cujo nome científico é o de Streptococcus pneumoniae, infecta como um predador de preferência as pessoas fracas. Os muito velhos, ou as pessoas mais vulneráveis por causa das consequências dos efeitos do tabaco, álcool, diabetes ou certos tratamentos serão as vítimas preferenciais. Neste caso, o paciente sente umas dores nas costas, febre de 38,5 ° C ou 39 ° C e poderá sentir dificuldade em respirar e tossir com expectoração abundante e suja. Nesta situação deverá com urgência consultar um médico para que rapidamente lhe possa ser prescrito o antibiótico adequado após um exame clínico e uma radiografia de tórax. Se a pessoa infectada for frágil e o tratamento em casa for também difícil justifica-se encaminhar o paciente para o hospital. Os médicos hospitalares providenciarão oxigênio, e ajustarão o antibiótico adequado, farão a prevenção do aparecimento da muito frequente flebite, estabecem uma boa alimentação. Além disso, no caso de uma pessoa mais idosa os cuidadores irão garantir uma rápida recuperação do leito para o cadeirão e em seguida o restabelecimento da marcha. Apesar de todos estes cuidados esta é a principal causa de morte por doença infecciosa! De fato em sequência desta infecção pulmonar, pode-se temer uma propagação da infecção causando uma septicemia, insuficiência cardíaca, evento isquémico cardiovascular, AVC acidente vascular cerebral. Assim, uma situação que podia ser inicialmente simples pode facilmente tornar-se difícil de gerir, mesmo nos hospitais. Existe uma vacina especifíca e útil para todas as pessoas com uma baixa significativa das suas defesas contra a infecção. Também para doentes com falência de órgãos, incluindo insuficiência do coração ou qualquer outra pessoa cujas condições clinicas façam suspeitar de vulnerabilidade beneficiam desta vacina. É administrada uma vez só sem necessidade de reforços de dose, sendo geralmente aconselhada depois de 65 anos de idade. Nos doentes vacinados os estudos mostram uma redução de complicações graves e morte. Sem dúvida, deveremos-nos perguntar: Sem o saber serei eu frágil e, portanto, corro alto risco de tais infecções? Antes que os problemas surjam o seu médico pode ajudá-lo a discernir a relevância desta vacinação.
Acima de tudo a prevenção.
Gilles Berrut Presidente gérontopôle Pays de la Loire Editor de ALOHA PU-PH CHU Nantes
Tradução e adaptação de Álvaro Ferreira da Silva, MD, Geriatra, Santa Casa da Misericórdia do Porto.
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